Sabe aqueles sonhos que você tenta gritar e não consegue? Que lhe faz acordar por tamanha agonia? Que você sente o perigo, a insegurança? Que vê abafado, inaudível? É assim que sinto-me quando tento expor minhas argumentações, explicar meus sentimentos e não conseguem entendê-los. É um atormento por dentro. Uma invalidez. Um desespero.
O Ser que busca a humana...
- Juliana
- Eu não sou eu, nem sou você. Sou qualquer coisa de intermédio, pilar da ponte de tédio. Que vai de mim para o outro. Mário de Sá - Carneiro
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
DESLIGAMENTO
Se tem uma coisa que gosto e sinto-me pertencer é a melancolia da alma em transição. É um triste dócil, um refletir aos extremos, um viver mórbido e um morrer sóbrio... E sim...só a literatura lhe oferece estas passagens. É um acalento incomum...ou seja, talvez, eu, incomum...ou comum demais! Vá-se lá saber!
Fonte da imagem: http://www.batuiranet.com.br/espiritismo/821/retorno-da-vida-corporal-a-vida-espiritual-o-livro-dos-espiritos/
Ó minh'alma, dá o salto mortal e desaparece na bruma, sem pesar!
Sem pesar de ter existido e não ter saboreado o inexistível.
Quem sabe um dia o alcançará, alma confusa?
Ó minh'alma, irmã deserta, consola-te de me teres habitado,
se não fui eu que te habitei, hóspede maligno,
com irritação, com desamor, com desejo de ferir-te:
que farei sem ti, agora que te despedes
e não prometes lembrar este corpo destituído?
Ó minha, ó de ninguém, ó alma liberta,
a parceria terminou, estamos quites!
(ANDRADE, Carlos Drommond de. Farewell, 2006, p.61)
Fonte da imagem: http://www.batuiranet.com.br/espiritismo/821/retorno-da-vida-corporal-a-vida-espiritual-o-livro-dos-espiritos/
Ó minh'alma, dá o salto mortal e desaparece na bruma, sem pesar!
Sem pesar de ter existido e não ter saboreado o inexistível.
Quem sabe um dia o alcançará, alma confusa?
Ó minh'alma, irmã deserta, consola-te de me teres habitado,
se não fui eu que te habitei, hóspede maligno,
com irritação, com desamor, com desejo de ferir-te:
que farei sem ti, agora que te despedes
e não prometes lembrar este corpo destituído?
Ó minha, ó de ninguém, ó alma liberta,
a parceria terminou, estamos quites!
(ANDRADE, Carlos Drommond de. Farewell, 2006, p.61)
domingo, 5 de agosto de 2012
A eterna briga do Ego com o Superego
Por vezes eu odeio você, por hora me arrependo. Por momentos eu sei dizer o que nunca deveria e por agora só lamento.
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