Quando falamos com o coração, falamos com simplicidade e esta transcende.
Há muito tempo estive pensando em fazer um texto que retratasse como sua existência é fundamental em meu círculo de amizade. Já escrevi alguns depoimentos, expressei minha grande consideração por sua pessoa. Tudo bem que nunca a vi pessoalmente, mas há fatos e acontecimentos na nossa vida que não precisam de um toque, de olho no olho para concretizar, basta apenas uma conversa, a longa distância mesmo, e um compreendo para sentirmos próximos e até parte daquele sentimento de amizade que envolvem duas pessoas.
Mais um dia de encontro no ambiente mais badalado, através de uma conferência, trocamos nossas primeiras apresentações. Encontrava-me um pouco tímida, pois novas pessoas me deixam assim, mas isso fora apenas um frisson de minutos, bastou apenas alguns kkkk, que tudo se esvaiu.
Caraaaleooo, como a achei porra louca.
Porra louca? Sim, em alguns momentos, mas nunca vi uma tão centrada.
É possível? Sim, com ela tudo é possível, afinal, jamais duvidem do que ela é capaz.
Poooohhh meu, atitude em pessoa!
Uma menina - mulher maravilha que sempre tem um plano para acabar com os inimigos que fizeram curso de mongol. Amiga que sabe aconselhar, aliviar tensões e tem um cuidado com aqueles que lhe são de consideração. Tantos papos, aprendizados, comunidades, jogos (stop, horas, verdade e conseqüência, dentre outros que não recordo-me...haaa...somos adultas, mas brincamos e muito!) amigos em comum, resolvemos fincar o código mais digno que existe entre pessoas de virtude: amizade e cumplicidade.
Certo dia, em um depoimento, peguei emprestado do Shakespeare a seguinte frase: "Eu aprendi que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto”.
Poderia descrevê-la da forma mais ímpar, mas essa conseguiu expressar de um modo simplista como a vejo na maior parte das minhas eternas lembranças. Seu jeito brincalhão é apenas uma fatia de um todo maravilhoso que ela é.
A gente não faz amigos, reconhece-os.
(Vinícius de Moraes)