O Ser que busca a humana...

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Eu não sou eu, nem sou você. Sou qualquer coisa de intermédio, pilar da ponte de tédio. Que vai de mim para o outro. Mário de Sá - Carneiro

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Auto-sabotagem transparente


E enfim deu o horário de ir embora, levantou-se de cadeira pensando naquele discurso longo. Seria frieza?Desengano?Interrogação?

Não se sabe ao certo. Sua face deixavam marcas de várias interpretações, mas, nenhuma delas podiam se dizer satisfatória, amena ou piedosa. Alguns até comentaram sobre suas diversas reações, aclamando-as, questionando-as e até mesmo vendo-as como irreverentes. O que a intrigava mais ainda, afinal, sua transparência facial eram, e ao mesmo tempo não eram, compatíveis aos diversos pensamentos que haviam lhe passado durante o longo discurso.

A verdade se encontrava perdida em pensamentos contraditórios e não conseguia dizer sua vertente mais aceitável. Era fato que não concordava com algumas explanações, realmente estava se achando um tanto quanto cética e isso a deixou aflita. Se não conseguia acreditar mais na mudança humana, corria serio risco de estar cometendo assíduamente uma auto-sabotagem.

domingo, 3 de julho de 2011

Amigos II

Quando falamos com o coração, falamos com simplicidade e esta transcende.

Há muito tempo estive pensando em fazer um texto que retratasse como sua existência é fundamental em meu círculo de amizade. Já escrevi alguns depoimentos, expressei minha grande consideração por sua pessoa. Tudo bem que nunca a vi pessoalmente, mas há fatos e acontecimentos na nossa vida que não precisam de um toque, de olho no olho para concretizar, basta apenas uma conversa, a longa distância mesmo, e um compreendo para sentirmos próximos e até parte daquele sentimento de amizade que envolvem duas pessoas.

Mais um dia de encontro no ambiente mais badalado, através de uma conferência, trocamos nossas primeiras apresentações. Encontrava-me um pouco tímida, pois novas pessoas me deixam assim, mas isso fora apenas um frisson de minutos, bastou apenas alguns kkkk, que tudo se esvaiu.

Caraaaleooo, como a achei porra louca.

Porra louca? Sim, em alguns momentos, mas nunca vi uma tão centrada.

É possível? Sim, com ela tudo é possível, afinal, jamais duvidem do que ela é capaz.

Poooohhh meu, atitude em pessoa!

Uma menina - mulher maravilha que sempre tem um plano para acabar com os inimigos que fizeram curso de mongol. Amiga que sabe aconselhar, aliviar tensões e tem um cuidado com aqueles que lhe são de consideração. Tantos papos, aprendizados, comunidades, jogos (stop, horas, verdade e conseqüência, dentre outros que não recordo-me...haaa...somos adultas, mas brincamos e muito!) amigos em comum, resolvemos fincar o código mais digno que existe entre pessoas de virtude: amizade e cumplicidade.

Certo dia, em um depoimento, peguei emprestado do Shakespeare a seguinte frase: "Eu aprendi que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto”.

Poderia descrevê-la da forma mais ímpar, mas essa conseguiu expressar de um modo simplista como a vejo na maior parte das minhas eternas lembranças. Seu jeito brincalhão é apenas uma fatia de um todo maravilhoso que ela é.


A gente não faz amigos, reconhece-os.

(Vinícius de Moraes)