O Ser que busca a humana...

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Eu não sou eu, nem sou você. Sou qualquer coisa de intermédio, pilar da ponte de tédio. Que vai de mim para o outro. Mário de Sá - Carneiro

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Amigos I

Foi ali em um clã, onde todos aparentemente eram iguais, mas nas idéias, completamente diferentes. Naquele discurso de “Ser ou não Ser, eis a questão”, me deparei com um ser pensante, mal sabendo que ali, logo ali, na minha frente se encontrava um cinéfilo das guerras, além de ser um jogador nato. Descobrir isso após criarmos um vínculo de interação grandiosa, pois quando ia lhe dirigir palavras nada pensantes, eis que o encontrava na grande concentração dos jogos.

O mundo futebolístico também fazia parte de suas grandes dissertações, era engraçado ver aquela desenvoltura ao falar dos passes, das táticas e das supostas derrotas, também deixou claro sua paixão rubronegra. Tudo bem que aos homens compete essa parte do enaltecimento do futebol, é de se entender, mas o interessante é que ao debater isso com ele tornava-se algo prazeroso, sem contar o vasto conhecimento que o mesmo me passava. Por isso nessa época, resolvi então, acompanhar o campeonato europeu.

Diante das várias ocorrências (bate-papos) que passamos juntos, me recordo quando conheci Stella. Os infindáveis elogios a uma verde esmeralda tímida gringa, bom... Tímida para minha pessoa, pois ele já a conhecia de tempos, então não havia de existir tal timidez. O enaltecimento que lhe fazia era como se fosse o ser mais propenso a existir, pois levava a uma felicidade tamanha. O que me deixou intrigada e curiosa, de fato. Aproveitando um instante de respiro profundo e nostálgico da verde esmeralda, perguntei quem era Stella...

Pausa grande... (Sei que ocorreu uns risos de ponta...rs)

E enfim,fui apresentada a grande musa daquele bate papo. Confesso que após a revelação perdi um pouco o interesse, mas quando pude trocar olhares e provar da sua companhia, percebi o quão era apreciável e que mais uma vez descobrira com ele, esse grande amigo, algumas felicidades “verdes”.

Quantos papos, quantos risos, quantas lamurias. Sempre me faz bem conversar com ele, só que depois do trio elétrico e vendo que ele havia trocado a Stella por Skol, percebi que o mesmo era igual a todo ser humano ... Ele é real.


3 comentários:

  1. Eita que eu sou muito fã dessa mocinha. Minha escritora favorita!!!

    Adorei a homenagem Juju. Ficou muito legal mesmo!!!! Quero ver o da Flavinha...


    Beijooosss

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  2. Incrível! Esse você me surpreendeu ainda mais! A descrição, o encaixe de palavras coloquiais e um contexto simplório e contemporâneo. Grande dom quem sabe relatar sua rotina de forma tão enaltecedora e por vezes subjetiva!
    Sucesso!

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  3. Nossa, que reviravolta nos characteris! Vou perder espaço desse jeito sô [rs]. Concordo com Gorro: organizou muito bem suas idéias e a narrativa está de muito bom gosto!. Parabéns!!!!

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