As putrescentes carnes de seres mortais condenados
aos espinhos e espadas encontrados nos caminhos de uma suposta vida!
aos espinhos e espadas encontrados nos caminhos de uma suposta vida!
Carta para Sra. Morte
Morte que ai estas, não vê que a clamo?
Não sentes em sua alma as feridas que lhe faço ao implorar-te?
Sabes muito bem, que depois daquela sentença, o meu alívio será entregar-me em suas mãos.
Leve-me deste inferno terreno, meus olhos não suportam os brilhos dos injustos e a sabedoria dos hipócritas que olham as areias, elogiando-as, sem ao menos saberem o que de fato elas representam para o solo.
Inúteis e fantasiosos sábios do meio dia.
Peço-lhe, arranque-me destas raízes humanas, pois não encaixo-me nas suas árvores.
Quando adentro os seus recintos, sinto-me, como um último agouro do corvo.
Oh ingrata morte.Suplico-lhe, leve-me daqui.
Antes que a vida torne-me mais um mortal vil.
Não pertenço a este submundo, a esta carne que sustenta tanta felicidade estrangulada.
Quero o negrume dos becos solitários.
O frio da alma desencarnada.
O suor gélido das sensações ímpares.
Oh, morte!!! Ouça meu ecos, meus suplícios, meus desatinados desejos.
Estou disposto a seguir-lhe nos ermos becos, pois minha felicidade não precisa da luz cega dos mortais.
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Morte que ai estas, não vê que a clamo?
Não sentes em sua alma as feridas que lhe faço ao implorar-te?
Sabes muito bem, que depois daquela sentença, o meu alívio será entregar-me em suas mãos.
Leve-me deste inferno terreno, meus olhos não suportam os brilhos dos injustos e a sabedoria dos hipócritas que olham as areias, elogiando-as, sem ao menos saberem o que de fato elas representam para o solo.
Inúteis e fantasiosos sábios do meio dia.
Peço-lhe, arranque-me destas raízes humanas, pois não encaixo-me nas suas árvores.
Quando adentro os seus recintos, sinto-me, como um último agouro do corvo.
Oh ingrata morte.Suplico-lhe, leve-me daqui.
Antes que a vida torne-me mais um mortal vil.
Não pertenço a este submundo, a esta carne que sustenta tanta felicidade estrangulada.
Quero o negrume dos becos solitários.
O frio da alma desencarnada.
O suor gélido das sensações ímpares.
Oh, morte!!! Ouça meu ecos, meus suplícios, meus desatinados desejos.
Estou disposto a seguir-lhe nos ermos becos, pois minha felicidade não precisa da luz cega dos mortais.
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Morte! Morte!Morte!
Amiga dos súplicos pedidos dos "subsuicidas"
A terna palavra, adorada nos lábios dos góticos.
Sabia que estavas a escutar-me. E que pouco demoraria a atender meus pedidos.
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Amiga dos súplicos pedidos dos "subsuicidas"
A terna palavra, adorada nos lábios dos góticos.
Sabia que estavas a escutar-me. E que pouco demoraria a atender meus pedidos.
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Passagem
...
Sinto a lança desfiar meus nervos, perfurando as veias.
O sangue espalha-se e lava interiormente e exteriormente o meu corpo material.
Sinto o gosto do sangue beijar-me os lábios.
Repouso os olhos, apagando as terríveis luzes do dia.
O que sinto é mais que perfeição.
E nesta libertação, convido os seres a se tornarem imortais.
O traje negro é o único que carregarás na alma,
E não penses que é triste, fúnebre, ou algo depressivo,
Pois nenhum destes aspectos tem cor. Lembre-se, estás neutro.
Não se iluda com cores.
Nunca vi a cor da felicidade, apenas a sinto.
E sem pré-definições tu te tornas mais original.
Sejam bem-vindos!
O sangue espalha-se e lava interiormente e exteriormente o meu corpo material.
Sinto o gosto do sangue beijar-me os lábios.
Repouso os olhos, apagando as terríveis luzes do dia.
O que sinto é mais que perfeição.
E nesta libertação, convido os seres a se tornarem imortais.
O traje negro é o único que carregarás na alma,
E não penses que é triste, fúnebre, ou algo depressivo,
Pois nenhum destes aspectos tem cor. Lembre-se, estás neutro.
Não se iluda com cores.
Nunca vi a cor da felicidade, apenas a sinto.
E sem pré-definições tu te tornas mais original.
Sejam bem-vindos!
muito maneiro adorei....estas imagens são bacanas me tocam e tocam também meu amigo luiz
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