O Ser que busca a humana...
- Juliana
- Eu não sou eu, nem sou você. Sou qualquer coisa de intermédio, pilar da ponte de tédio. Que vai de mim para o outro. Mário de Sá - Carneiro
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Decrescente
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Auto-sabotagem transparente
E enfim deu o horário de ir embora, levantou-se de cadeira pensando naquele discurso longo. Seria frieza?Desengano?Interrogação?
Não se sabe ao certo. Sua face deixavam marcas de várias interpretações, mas, nenhuma delas podiam se dizer satisfatória, amena ou piedosa. Alguns até comentaram sobre suas diversas reações, aclamando-as, questionando-as e até mesmo vendo-as como irreverentes. O que a intrigava mais ainda, afinal, sua transparência facial eram, e ao mesmo tempo não eram, compatíveis aos diversos pensamentos que haviam lhe passado durante o longo discurso.
A verdade se encontrava perdida em pensamentos contraditórios e não conseguia dizer sua vertente mais aceitável. Era fato que não concordava com algumas explanações, realmente estava se achando um tanto quanto cética e isso a deixou aflita. Se não conseguia acreditar mais na mudança humana, corria serio risco de estar cometendo assíduamente uma auto-sabotagem.
domingo, 3 de julho de 2011
Amigos II
Quando falamos com o coração, falamos com simplicidade e esta transcende.
Há muito tempo estive pensando em fazer um texto que retratasse como sua existência é fundamental em meu círculo de amizade. Já escrevi alguns depoimentos, expressei minha grande consideração por sua pessoa. Tudo bem que nunca a vi pessoalmente, mas há fatos e acontecimentos na nossa vida que não precisam de um toque, de olho no olho para concretizar, basta apenas uma conversa, a longa distância mesmo, e um compreendo para sentirmos próximos e até parte daquele sentimento de amizade que envolvem duas pessoas.
Mais um dia de encontro no ambiente mais badalado, através de uma conferência, trocamos nossas primeiras apresentações. Encontrava-me um pouco tímida, pois novas pessoas me deixam assim, mas isso fora apenas um frisson de minutos, bastou apenas alguns kkkk, que tudo se esvaiu.
Caraaaleooo, como a achei porra louca.
Porra louca? Sim, em alguns momentos, mas nunca vi uma tão centrada.
É possível? Sim, com ela tudo é possível, afinal, jamais duvidem do que ela é capaz.
Poooohhh meu, atitude em pessoa!
Uma menina - mulher maravilha que sempre tem um plano para acabar com os inimigos que fizeram curso de mongol. Amiga que sabe aconselhar, aliviar tensões e tem um cuidado com aqueles que lhe são de consideração. Tantos papos, aprendizados, comunidades, jogos (stop, horas, verdade e conseqüência, dentre outros que não recordo-me...haaa...somos adultas, mas brincamos e muito!) amigos em comum, resolvemos fincar o código mais digno que existe entre pessoas de virtude: amizade e cumplicidade.
Certo dia, em um depoimento, peguei emprestado do Shakespeare a seguinte frase: "Eu aprendi que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto”.
Poderia descrevê-la da forma mais ímpar, mas essa conseguiu expressar de um modo simplista como a vejo na maior parte das minhas eternas lembranças. Seu jeito brincalhão é apenas uma fatia de um todo maravilhoso que ela é.
A gente não faz amigos, reconhece-os.
(Vinícius de Moraes)
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Amigos I
Foi ali em um clã, onde todos aparentemente eram iguais, mas nas idéias, completamente diferentes. Naquele discurso de “Ser ou não Ser, eis a questão”, me deparei com um ser pensante, mal sabendo que ali, logo ali, na minha frente se encontrava um cinéfilo das guerras, além de ser um jogador nato. Descobrir isso após criarmos um vínculo de interação grandiosa, pois quando ia lhe dirigir palavras nada pensantes, eis que o encontrava na grande concentração dos jogos.
O mundo futebolístico também fazia parte de suas grandes dissertações, era engraçado ver aquela desenvoltura ao falar dos passes, das táticas e das supostas derrotas, também deixou claro sua paixão rubronegra. Tudo bem que aos homens compete essa parte do enaltecimento do futebol, é de se entender, mas o interessante é que ao debater isso com ele tornava-se algo prazeroso, sem contar o vasto conhecimento que o mesmo me passava. Por isso nessa época, resolvi então, acompanhar o campeonato europeu.
Diante das várias ocorrências (bate-papos) que passamos juntos, me recordo quando conheci Stella. Os infindáveis elogios a uma verde esmeralda tímida gringa, bom... Tímida para minha pessoa, pois ele já a conhecia de tempos, então não havia de existir tal timidez. O enaltecimento que lhe fazia era como se fosse o ser mais propenso a existir, pois levava a uma felicidade tamanha. O que me deixou intrigada e curiosa, de fato. Aproveitando um instante de respiro profundo e nostálgico da verde esmeralda, perguntei quem era Stella...
Pausa grande... (Sei que ocorreu uns risos de ponta...rs)
E enfim,fui apresentada a grande musa daquele bate papo. Confesso que após a revelação perdi um pouco o interesse, mas quando pude trocar olhares e provar da sua companhia, percebi o quão era apreciável e que mais uma vez descobrira com ele, esse grande amigo, algumas felicidades “verdes”.
Quantos papos, quantos risos, quantas lamurias. Sempre me faz bem conversar com ele, só que depois do trio elétrico e vendo que ele havia trocado a Stella por Skol, percebi que o mesmo era igual a todo ser humano ... Ele é real.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Um suposto convite de aniversário
aos espinhos e espadas encontrados nos caminhos de uma suposta vida!
Morte que ai estas, não vê que a clamo?
Não sentes em sua alma as feridas que lhe faço ao implorar-te?
Sabes muito bem, que depois daquela sentença, o meu alívio será entregar-me em suas mãos.
Leve-me deste inferno terreno, meus olhos não suportam os brilhos dos injustos e a sabedoria dos hipócritas que olham as areias, elogiando-as, sem ao menos saberem o que de fato elas representam para o solo.
Inúteis e fantasiosos sábios do meio dia.
Peço-lhe, arranque-me destas raízes humanas, pois não encaixo-me nas suas árvores.
Quando adentro os seus recintos, sinto-me, como um último agouro do corvo.
Oh ingrata morte.Suplico-lhe, leve-me daqui.
Antes que a vida torne-me mais um mortal vil.
Não pertenço a este submundo, a esta carne que sustenta tanta felicidade estrangulada.
Quero o negrume dos becos solitários.
O frio da alma desencarnada.
O suor gélido das sensações ímpares.
Oh, morte!!! Ouça meu ecos, meus suplícios, meus desatinados desejos.
Estou disposto a seguir-lhe nos ermos becos, pois minha felicidade não precisa da luz cega dos mortais.
...
Amiga dos súplicos pedidos dos "subsuicidas"
A terna palavra, adorada nos lábios dos góticos.
Sabia que estavas a escutar-me. E que pouco demoraria a atender meus pedidos.
...
O sangue espalha-se e lava interiormente e exteriormente o meu corpo material.
Sinto o gosto do sangue beijar-me os lábios.
Repouso os olhos, apagando as terríveis luzes do dia.
O que sinto é mais que perfeição.
E nesta libertação, convido os seres a se tornarem imortais.
O traje negro é o único que carregarás na alma,
E não penses que é triste, fúnebre, ou algo depressivo,
Pois nenhum destes aspectos tem cor. Lembre-se, estás neutro.
Não se iluda com cores.
Nunca vi a cor da felicidade, apenas a sinto.
E sem pré-definições tu te tornas mais original.
Sejam bem-vindos!